Na nossa linguagem usual é frequente afirmarmos que algo é lógico ou ilógico. O termo lógico esta, de certa forma, vinculado ao bom senso. Mas, raciocinar logicamente, muitas vezes não é uma tarefa muito fácil. Bertrand Russel, em um de seus textos, escreveu: "A lógica era a arte de tirar conclusões; hoje converteu-se, em vez disso, na arte de abster-se de tirar conclusões, pois verificou-se que as consequencias que nós nos sentimos naturalmente levados a tirar, não são quase nunca válidas. concluo, portanto, que a lógica deveria ser ensinada na escola para mostrar como os homens não raciocinam, já que, se raciocinarem, raciocinarão quase seguramente de maneira errada."

O fato é que em nosso cotidiano, às vezes, nos deparamos com situações que nos deixam "logicamente" embaraçados. São aqueles momentos em que o nosso bom senso tenta buscar respostas lógicas mas, a conclusão, nem sempre, é apropriada.

Algumas dessas situações ocorrem pelo fato de existirem coisas que a primeira impressão parecem ser falsas, mas que na realidade são verdadeiras; ou que parecem ser verdadeiras, mas são falsas; ou que simplesmente são contraditórias em si mesmas. Se uma dada situação contradiz a si mesma, então temos aquilo que denominamos um paradoxo.

Este texto é composto de situações que poderíamos chamar situações paradoxais ou simplesmente paradoxos. Há paradoxos para todos - desde a pessoa que deixou para trás a matemática no tempo da escola, ou a quem a matemática deixou para trás na escola.